quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

 Boas Festas e um Feliz Ano Novo !


O Serviço de Atendimento sobre a Língua Portuguesa - SALP - , da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Florianópolis, deseja a todos Boas Festas e um Feliz Ano Novo.

Comunicado: o atendimento estará  suspenso no período de 21 de dezembro de 2013 a 02 de fevereiro de 2014.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

NOVA ORTOGRAFIA: edifício-garagem


 A composição "edifício-garagem" escreve-se com hífen e tem duas formas de plural:

"edifícios-garagem" e "edifícios-garagens".

O mesmo podemos aplicar à palavra "Edifício-Sede".

Fonte: O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa - VOLP, 5ª edição

quarta-feira, 19 de junho de 2013

DÚVIDAS FREQUENTES: "se não" e "senão"

Quando usar "SENÃO" e "SE NÃO"?

Essas são mais duas daquelas expressões que não diferem na pronúncia, mas são escritas de formas diferentes.

A diferença de sentido entre elas  é que vai determinar a forma como nós as iremos escrever: juntas ou separadas.

SENÃO  significa:

- “do contrário”;

Exemplos:

O candidato deve ler as alternativas com atenção, senão correrá o risco de interpretá-las erroneamente.
É melhor que todos cheguem a tempo, senão perderemos o voo.

- "a não ser". 

Exemplos:

Agora não nos resta mais nada, senão fechar a porta.
Essas teorias não fazem outra coisa senão  criticar.

SE NÃO  (separado) significa  “caso não”.

Exemplos:

Se não estiver doente, irei trabalhar.
Se não houver uma reforma política, a situação vai ficar insuportável.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

LIVRO-REPORTAGEM ou LIVRORREPORTAGEM

O termo livro-reportagem é um substantivo composto, por isso, deve ser escrito com hífen e variar os dois elementos, quando for para o plural: livros-reportagens.

Outros exemplos: 

livro-caixa          livros-caixas
livro-texto          livros-textos

segunda-feira, 15 de abril de 2013

DEMAIS e DE MAIS

Como se escreve: DEMAIS junto ou DE MAIS separado?

Na fala, não fazemos diferença entre “demais” e “de mais”, até porque o contexto ajuda a esclarecer o sentido de cada uma dessas expressões.
Entretanto, na hora de escrever essas palavras, surge a dúvida: elas devem ser escritas juntas ou separadas?

A diferença de sentido entre elas  é que vai determinar a forma como nós as iremos escrever.

DEMAIS (junto) equivale a:

- “muito” (advérbio de intensidade).
Exemplos:
Os alunos aborreceram-me demais na última aula.
Estou bem demais para me deixar afetar por isso.

  - “ os outros” ou  “os restantes” (pronome indefinido).  

Exemplos:
Não estou em condições de decidir sobre a pauta. Então deixo aos demais a escolha dos temas a serem tratados na próxima reunião.
Pode ser que os demais membros da comissão não aprovem a nossa resolução.

DE MAIS  (separado) equivale a “demasiado”, excessivo, de resto, de sobra, a mais. É uma oposição a “de menos” e refere-se (acompanha) a substantivos ou pronomes. Neste caso é uma locução adjetiva.

Exemplos:
O concurso foi suspenso, porque surgiram candidatos de mais.
Nesse departamento há uma contradição: trabalho de mais e trabalhadores de menos.
Seja comedido na alimentação, pois tudo que é de mais prejudica a sua saúde.
Não há motivos para preocupação. Neste momento, não estou vendo nada de mais em seus exames.




quinta-feira, 14 de março de 2013

Meio Ambiente: com ou sem hífen?

A expressão "MEIO AMBIENTE" tem ou não hífen?

Essa é uma dúvida de muitas pessoas, mesmo antes das discussões sobre a Nova Ortografia.

Entretanto, a expressão "meio ambiente" não forma uma palavra composta
Por isso, não segue as regras de colocação de hífen.

O mesmo se dá com:

meio magnético
meio circulante
meio geográfico

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

DÚVIDAS FREQUENTES: concordância nas expressões de porcentagens

Com expressões numéricas de porcentagem, o verbo fica no singular ou vai para o plural?

Depende do caso, pois a concordância verbal nas expressões de porcentagem pode dar-se:

1) com o termo antecedido de preposição, aquele que especifica a porcentagem, em geral um substantivo;

Exemplos:

50% dos alunos chegaram atrasados.
10% das crianças estavam acamadas.
30% dos brasileiros assistiram à transmissão da Copa.
1% dos convidados não vieram à festa.

40% da produção é exportada.
30% da população assistiu à transmissão da Copa.

2) com um artigo, ou um  pronome, ou um adjetivo que antecede a porcentagem;

 Exemplos:

Os 30% da população assistiram à transmissão da Copa.
Esses 5% da boiada morreram na enchente.
Bons 90% do eleitorado compareceram às urnas.

3) Com o numeral:

a) quando a expressão que indica porcentagem não é seguida de substantivo;

Exemplos:
25% querem a mudança.
1% conhece o assunto.” 

b) se o  verbo estiver antes do percentual.

Exemplos:
Faltaram às aulas 15% dos acadêmicos.
Não realizou a prova 1% dos candidatos.



Fontes: Gramática da Língua Portuguesa, de Pasquale & Ulisses, p. 483.Gramática Metódica da Língua Portuguesa, de Napoleão Mendes de Almeida, p. 414. Moderna Gramática  Portuguesa, de Evanildo Bechara, 37 ed., p. 566.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

NOVA ORTOGRAFIA: ADIADA DATA DEFINITIVA DA ENTRADA EM VIGOR DO ACORDO ORTOGRÁFICO


O Governo Federal adia para 2016 a entrada em vigor do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.


O novo prazo, 1º de janeiro de 2016, está registrado no Decreto Presidencial 7875/2012, assinado pela presidente Dilma Rousseff e publicado no Diário Oficial da União, em 28 dezembro de 2012.

A decisão surpreendeu o país, pois a obrigatoriedade da unificação ortográfica já estava prevista, desde 30 de setembro 2008 (decreto 6.583/08), para entrar em vigor em janeiro de 2013.  E, em função disso, as novas regras passaram a ser utilizadas a partir de 2009, mesmo em caráter não obrigatório.

Assim a “nova ortografia” vinha sendo empregada em materiais de divulgação, livros, periódicos, revistas de grande circulação, além de ter sido adotada em concursos públicos, inclusive pelo ENEM.

Da mesma forma, a adequação dos livros didáticos teve início em 2009, ao iniciar-se o período de transição.

Mas, para a senadora Ana Amélia (PP-RS), o tempo de adaptação às novas regras era curto, e “[...] a prorrogação do prazo permite esclarecer as dúvidas sobre as novas regras, além de ampliar o debate e aprofundar o entendimento entre especialistas, educadores e estudantes. Ela participou da definição do novo prazo, integrando o grupo interministerial formado por representantes dos Ministérios das Relações Exteriores, da Educação e da Casa Civil.”

Portanto, a partir da promulgação do decreto 7.875/2012 até 31 de dezembro de 2015,  as duas normas coexistirão, a norma ortográfica atualmente em vigor e a que foi estabelecida pelo acordo, assinado em 1990 e ratificado pelo governo brasileiro em setembro de 2008.

LEIA TAMBÉM:  Síntese da Cronologia do Novo Acordo Ortográfico