quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

hifen em palavras compostas + forma plural delas

Saiba como ficou a nova ortografia de algumas palavras compostas e como o plural de cada uma delas é formado:

guarda-sol - guarda-sóis
guarda-roupa - guarda-roupas
beija-flor - beija-flores
guarda-civil - guardas-civis
papai-noel - papais-noéis
João-de –barro - joões-de-barro

ANALISEMOS PRIMEIRO A QUESTÃO DO HÍFEN:

Pela nova ortografia, os compostos formados por elemento de ligação são escritos sem o hífen _ pé de moleque, com exceção daqueles que designam espécies botânicas e zoológicas: joão-de-barro; bem-te-vi; porco-da-índia.
Quanto aos demais: "emprega-se o hífen nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação (...)" Exemplos: conta-gotas, guarda-chuva, carta-bilhete, guarda-roupa etc. 

VEJAMOS AGORA AS REGRAS DE FORMAÇÃO DO PLURAL DESSAS PALAVRAS, QUE SÃO CLASSIFICADAS COMO SUBSTANTIVOS COMPOSTOS:

1) Quando o primeiro termo da palavra composta é verbo ou palavra invariável, e o segundo é um substantivo, só este último vai para o plural: guarda-sóis; beija-flores; guarda-roupas; abaixo-assinados; sempre-vivas etc.

2) Geralmente ambos os elementos variam quando a palavra composta é formada por dois substantivos ou um substantivo e um adjetivo: papais-noéis; guardas(vigia)-civis; amores-perfeitos; cartas-bilhetes etc.

3) Quando os termos componentes se ligam por preposição, só o primeiro varia: joões-de-barro; mulas sem cabeça; perobas-do-campo; pés de cabra; pés de moleque etc.

Fonte: VOLP – Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa – 5ª edição e Nova Gramática do Português Contemporâneo, de CELSO CUNHA & LINDLEY CINTRA, 4ª edição revista e ampliada.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

COMO CONSULTAR?

Para tirar sua dúvida, você pode enviar uma pergunta para o e-mail portuguesonline@pmf.sc.gov.br, ou deixar uma questão no item comentários deste blog.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

DÚVIDAS FREQUENTES: a concordância

O que há de diferente entre as duas sentenças escritas a seguir? 1. Solicitamos informar a título de que aconteceu as transferências acima, ou seja, se a PREÇO DE CUSTO ou se a PREÇO DE VENDA. 2.Solicitamos informar a título de que aconteceram as transferências acima, ou seja, se a PREÇO DE CUSTO ou se a PREÇO DE VENDA. Sim, a diferença entre elas é a forma de apresentação do verbo "acontecer". Na primeira, ele aparece no singular, na segunda, no plural. Você tem alguma dúvida sobre qual das duas formas está de acordo com as regras gramaticais da língua culta? Não fique com ela, escolha a segunda opção: aconteceram. Por quê? Porque, de acordo com a gramática da língua portuguesa, a regra básica de concordância verbal é a de que o verbo concorda em número(singular e plural) e pessoa com o sujeito ao qual se refere. Exemplos: As aulas de informática acabaram ontem. Os pais assumiram seus próprios erros. No caso da sentença em questão, a expressão "as transferências acima" funciona como sujeito do verbo "acontecer". Como esse sujeito apresenta-se no plural,o verbo, para concordar com ele, também deve estar no plural: "aconteceram". Na língua informal, quando invertemos a ordem desses termos, ou seja, colocamos o verbo diante do sujeito, é muito comum não observarmos essa relação entre sujeito e verbo. Exemplos: Iniciará, no sábado, os jogos abertos da nossa escola. Soube que, na próxima semana, acontecerá muitos eventos importantes na cidade. Entretanto, se o sujeito estiver antes do verbo, fazemos a concordância entre eles automaticamente: Os jogos abertos da nossa escola iniciarão na próxima semana. Soube que muitos eventos importantes acontecerão na próxima semana, na cidade. Na língua portuguesa, existe uma ordem para a disposição dos termos na sentença ou oração:SUJEITO VERBO COMPLEMENTOS ACESSÓRIOS. Quando respeitamos essa ordem, não costumamos errar a concordância. Voltando às sentenças questionadas inicialmente, na ordem direta, escreveríamos: Solicitamos informar a título de que as transferências acima aconteceram, ou seja, se a PREÇO DE CUSTO, ou se a PREÇO DE VENDA.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

NOVA ORTOGRAFIA: paraquedas, para-brisa, para-choque

Pela nova ortografia, a palavra paraquedas passa a ser escrita sem hífen. Já as palavras para-brisa, para-choque e para-lama mantêm o hífen. Ambas as formas perdem o acento diferencial no primeiro "a" de para. Isso acontece, porquê: - segundo a Base XV do Novo Acordo Ortográfico, "certos compostos, em relação aos quais se perdeu, em certa medida, a noção de composição, grafam-se aglutinadamente: girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, etc."; - mas, em compostos, locuções e encadeamentos vocabulares, nos quais permanece a noção de composição, emprega-se o hífen, como em: sócio-gerente, conta-gotas, arco-íris,guarda-chuva, para-brisa, para-choque e para-lama; - foi eliminado o acento gráfico "quando usado como diferencial em para, flexão do verbo parar, como em para-brisa, para-choque. Fonte: Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, Base XV.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

DÚVIDAS FREQUENTES: Chamar ela X chamá-la

Na língua culta não se aceita a expressão chamar ela, embora seja a forma mais usada na língua informal. Se tiver que usar a língua culta, não se engane, escolha a expressão "chamá-la". Você deve estar pensando: por que rejeitar uma forma que é mais usada? Pela gramática normativa, a justificativa para essa rejeição está em dois pontos fundamentais: 1- o tipo do verbo; 2 - as funções dos pronomes. 1 - Alguns verbos, como por exemplo, amar, encontrar, comprar, chamar e ajudar pedem um complemento sem preposição. São os chamados verbos transitivos diretos, ou seja, ligam-se aos seus complementos sem a mediação de uma preposição (a, até, em, sobre, de, por, com...). 2 - O pronome ele (e variações), para funcionar como complemento de verbo, exerce a função de objeto indireto e é classificado como oblíquo tônico, ou seja, deve ser antecedido de uma preposição. Exemplos: João trouxe o livro para ela. O dinheiro foi entregue a eles. Por isso, não pode complementar verbos transitivos diretos. Portanto, o verbo chamar, como transitivo direto, não aceita o pronome ela como seu complemento. Neste caso, usa-se o pronome oblíquo átono a: chamá-la. Segundo a Nossa Gramática Completa SACCONI (2008, p.217), “na língua coloquial e despretensiosa do dia a dia do português do Brasil já se aceita também o uso do pronome ele (e variações) no lugar do oblíquo o (e variações), devido a sua ocorrência bastante frequente .” Ex.: O menino está passando mal; leve _ele_ pro hospital. O mesmo uso acontece em poemas e letras de música, pois neste caso existe o que se chama de “licença poética”. Observe a ocorrência desse pronome no trecho da música “Canção Para Ela”, de Leo Henkin, do grupo Papas da Língua: Ela _ era linda (sujeito) E eu amava _ ela _ (objeto direto) Eu não sei onde foi que eu errei Quanto mais eu penso _ nela _ (objeto indireto: em + ela) Mais eu fico sem ninguém _Ela _ me amava e eu amava _ ela_ (sujeito e objeto direto respectivamente) _Ela _ se chamava _ ela_” (idem)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

DÚVIDAS FREQUENTES:BUFÊ “A QUILO” ou “EM QUILO”?

Não fique na dúvida. Prefira o uso da expressão “a quilo”. Essa escolha está relacionada ao fato de as preposições "a" e "em" expressarem sentidos diferentes. A preposição "a" pode expressar “medida” (comprar a quilo, vender a metro); já a preposição "em" expressa “tempo” (durante, dentro de) ou “lugar” (estar em), dentre outros sentidos.* Essa relação de sentidos pode ser observada em contextos, como: O jantar será servido em bufê tradicional em 5 minutos. (lugar, tempo) Nas feiras-livres da cidade, as frutas são vendidas a quilo. (medida) Serviço de atendimento em domicílio. (lugar) No caso de “bufê a quilo”, a ideia implícita é a de "medida ( kg)”, usada para cobrança ou pagamento do serviço, mas não a de "lugar onde" é oferecido o serviço, por isso, usa-se a preposição "a". Quanto à escrita da palavra “bufê”, você pode escolher entre: - bufê, se preferir usar a palavra aportuguesada; ou - buffet, com a palavra francesa em itálico. * Com base na Nossa Gramática Completa Sacconi: teoria e prática, 9ª edição.

sábado, 24 de outubro de 2009

NOVA ORTOGRAFIA - os prefixos co-, re-, pre- e pro-

MUITA ATENÇÃO AO ESCREVER PALAVRAS FORMADAS PELOS PREFIXOS co-, re-, pre- e pro-.

Fique atento às palavras formadas por esses prefixos!

Houve modificações sobre o texto original do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em 1990 por 7 países (Timor Leste fez sua adesão em 2004), em relação às regras que orientam o uso dos prefixos co-, re-, pre- e pro-.

Essas alterações aparecem na Nota Editorial da 5ª Edição do VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa), no item III-A-4-1, no qual consta o seguinte:

 "Não se emprega o hífen: 
1) Nas formações com os prefixos co-, re-, pre- e pro-, mesmo nos encontros de vogais iguais ou quando o segundo elemento começa por h, como coautor, coocupante, coabitar, coerdeiro, reabilitar, reescrever, preexistência; proativo."


 Fique atento! Alguns materiais impressos (dicionários, gramáticas entre outros), ou via Internet, que se anteciparam à publicação do VOLP, não contemplam as alterações acima referidas. Em função disso, apresentam palavras formadas pelos prefixos co- e re-, por exemplo, separadas por hífen, seguindo a regra pela qual ele é obrigatório, quando o segundo elemento inicia pela letra "h" ou pela mesma vogal com a qual termina o prefixo. Você pode encontrar, por exemplo, separadas por hífen, as palavras: co-herdeiro e re-escrever. Mas,Pela Nova Ortografia. Essa não é a forma correta.


Observação: se os prefixos pós-, pré- e pró- forem tônicos, acentuados e conservarem autonomia vocabular, emprega-se o hífen. É o que consta na Base XVI do Novo Acordo, a qual se refere aos casos em que se emprega o hífen:

"Nas formações com prefixos tónicos/tônicos acentuados graficamente pós-, pré- e pró- quando o segundo elemento tem vida à parte (ao contrário do que acontece com as correspondentes formas átonas que se aglutinam com o elemento seguinte): pós-graduação, pós-tónico/tônico (mas pospor); pré-escolar, pré-natal (mas prever); pró-africano, pró-europeu (mas promover)".

Outros exemplos: preestabelecer, preencher, preeminente, preexistir, predispor, posfácio, pospasto, posponto; mas pré-estreia, pré-eleitoral, pré-escola, pré-fabricado, pós-eleitoral, pós-graduação, pós-guerra, pós-parto.

Fontes: Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa, Instituto Antônio Houaiss/coordenação e assistência de José Carlos Azeredo. - 2 ed. - São Paulo: Publifolha, 2008, p. 97.
VOLP (Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa) - 5ª Edição, 2009.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DÚVIDAS FREQUENTES: obrigado ou obrigada?

"Obrigado" é uma palavra VARIÁVEL. Nesse caso, pode aparecer na forma feminina _ obrigada, masculina_ obrigado, e seus plurais _ obrigadas, obrigados. É isso mesmo. Então não estranhe se encontrar em um texto a seguinte sentença: "Elas se despediram com vários obrigadas." * Parece mesmo estranho, mas é que, em nosso uso corrente da palavra obrigado, queremos apenas dizer que estamos gratos, querendo agradecer a alguém, ou seja,"mostrar ou manifestar gratidão"*. Entretanto, em sua origem, a palavra obrigado tem o sentido de obrigação, ou seja, "disposição de retribuir ou prestar serviço a alguém"**, quer dizer, a ideia é a de que uma pessoa passa a ter uma obrigação para com outra. É o popular "te devo uma". Dessa forma, uma mulher fica obrigada (a alguém), um homem obrigado (a alguém) e várias pessoas ficam obrigadas a alguém. Quando usamos outras formas de agradecimento, percebemos mais claramente a concordância: ela fica-lhe grata; ele fica-lhe grato; eles ficam-lhe gratos. Uma boa alternativa, quando se está em dúvida, é aplicar uma nova fórmula, usando um determinante, por exemplo, um pronome na frente da palavra obrigado: aceite meu muito obrigado; queremos lhe apresentar nosso muito obrigado. Assim a expressão serve para uma mulher, um homem ou várias pessoas. * SACCONI, Luiz Antonio. Nossa Gramática Completa: teoria e prática, 29 ed, p. 427. ** HOUAISS, Antônio & VILLAR, Mauro de Salles. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. 1 ed, p. 118 e 2042.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

NOVA ORTOGRAFIA - o hífen em palavras formadas por prefixos

● Não se usa hífen nas palavras em que o prefixo termina por uma vogal e o segundo elemento inicia por uma vogal diferente (vogal + vogal diferente). Exemplos: infraestrutura autoescola autoestrada coautor coedição antiaéreo antieducativo autoaprendizagem

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

DÚVIDAS FREQUENTES: A PALAVRA "ONDE"

A PALAVRA ONDE Qual o significado e qual o emprego da palavra onde? - Como advérbio, onde indica em que lugar, no qual lugar, e neste caso não desperta maiores dúvidas: Onde há fumaça há fogo. Não sabia onde ficar. Não descobri onde você estava. - Como pronome relativo, onde também designa lugar, no qual lugar. Nesse caso, há sempre um termo anterior ao qual se refere: Esta é a casa onde (em que) ele mora. Visitou o parque onde (em que) as crianças costumam brincar. Conheço bem a empresa onde (na qual) ele trabalha. Portanto, onde só pode ser empregado quando existir a noção de local: Li a carta onde ele rompe com a namorada. (na qual) O livro onde ele defende sua tese está esgotado. (em que) Os discos onde o cantor definiu sua tendência tornaram-se históricos. (nos quais)

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Nova Ortografia: FÔRMA ou FORMA?

FORMA X FÔRMA De acordo com as novas regras, tanto faz usar o acento circunflexo ou não, para diferenciar a palavra FORMA (verbo formar) da palavra FÔRMA (substantivo). Basta que essa diferença fique clara no contexto, como no seguinte exemplo: Coloque a massa naquela forma que tem a forma de coração. ou Coloque a massa naquela fôrma que tem a forma de coração. Qual a sua opção?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

DÚVIDAS FREQUENTES: Vou "a pé" ou "de pé"

Vou a pé ou Vou de pé? A expressão correta é vou a pé. O sentido do verbo ir nesse contexto é o de movimentar-se, deslocar-se de um lugar para outro, e as preposições adequadas, nesse caso, são: a *, para** e até, como em: Ele vai (de casa) para o trabalho (ou até a faculdade, etc.) de ônibus (ou a pé). As crianças foram (daqui até) à escola sozinhas hoje. A preposição de não se aplica ao mesmo contexto, embora indique o meio, o instrumento ou modo como se dá a ação de ir, porque a expressão de pé não incorpora essa ideia, mas indica posição, lugar onde está o ser de quem se fala. Observe alguns exemplos: O míope vê de perto o que os olhos não o deixam ver de longe. Fiquei horas de pé na fila do banco. * ir a um lugar passa a ideia de passar lá, ou seja, de voltar logo. ** ir para um lugar transmite a ideia de ficar lá, fixar residência lá, ou seja, permanecer no lugar.

DÚVIDAS FREQUENTES: CRASE

A CRASE ANTES DE PRONOMES DE TRATAMENTO Só aceitam a crase os seguintes pronomes de tratamento: Dona, Senhora e Senhorita, porque aceitam o artigo a. Portanto, os demais pronomes de tratamento não aceitam a crase, porque rejeitam tal artigo. Ela se referiu à senhora. Dirijo-me a você. Encaminhamos a V. Excelência o material solicitado. Observação: nos exemplos acima, nas duas ocorrências da palavra a sem o acento grave, o a está funcionando somente como preposição.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

COMO CONSULTAR?

Você pode mandar uma pergunta para o e-mail portuguesonline@pmf.sc.gov.br, ou deixar uma questão no item comentários de qualquer postagem deste blog, para tirar suas dúvidas.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

"O que quer O que pode Esta língua"?

O que você diria se tivesse que analisar a seguinte sentença? "Ficamos satisfeito com o que ele disse." Pode até parecer que a palavra "satisfeito" deveria estar no plural, mas a sentença acima pode estar inteiramente de acordo com a linguagem formal,dependendo do contexto em que foi produzida. Existe um recurso linguístico, chamado "plural de modéstia". O que é isso? Está nas melhores gramáticas da língua portuguesa, inclusive na "Nova Gramática do Português Contemporâneo", de Celso Cunha & Cintra, p.297: "Para evitar o tom impositivo ou muito pessoal de suas opiniões, costumam os escritores e os oradores tratar-se por "nós" em lugar da forma normal eu". Assim, "procuram dar a impressão de que as ideias que expõem são compartilhadas por seus leitores ou ouvintes", colocando-se como "porta-vozes do pensamento coletivo".

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

quinta-feira, 9 de julho de 2009

O Início de Tudo ...

Usamos a língua portuguesa de diferentes maneiras, conforme a situação de comunicação em que nos encontramos. A linguagem usada informalmente, nos dias de hoje, nas conversas entre amigos e familiares, ou em e-mails, por exemplo, não requer a observância das regras rígidas da língua. Por outro lado, precisamos ter um cuidado maior em relação às regras gramaticais, quando a situação o exigir, como em comunicações oficiais, entrevistas formais, concursos, cartazes, documentos etc. Em tais circunstâncias, exige-se o emprego da língua padrão, cujas normas de uso são prescritas rigorosamente pela gramática normativa. Sabemos que, entre as diversas variantes da língua portuguesa, existem diferenças gramaticais; as quais se revelam na marcação de plural (concordância), na regência, no uso dos pronomes, na ordenação das palavras dentro dos enunciados etc. São essas diferenças que nos provocam dúvidas, principalmente, quando precisamos nos expressar verbalmente em situações mais formais de uso da língua. A partir desse olhar sobre o ato linguístico e considerando as mudanças decorrentes do “Novo Acordo Ortográfico”, surgiu a ideia de se instituir o SALP_ um serviço para esclarecer dúvidas sobre a língua portuguesa, efetuado via e-mail: portuguesonline@pmf.sc.gov.br.